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sexta-feira, 11 de maio de 2012

Dicas de Historia para Vestibular

http://www.mundovestibular.com.br/categories/Hist%C3%B3ria/

Resumos dos livros

RESUMOS DE LIVROS http://vestibular.uol.com.br/resumos-de-livros/

Instituições podem consultar novas regras para as bolsas


Instituições podem consultar novas regras para as bolsas

Sexta-feira, 23 de março de 2012 - 11:58
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As instituições de ensino superior participantes do Programa Universidade para Todos (Prouni) que ainda possuírem bolsas disponíveis para o primeiro semestre de 2012 poderão realizar, a partir da próxima segunda-feira, 26 de março, processo seletivo próprio para seleção de candidatos. O prazo para a concessão das bolsas é até 5 de abril.

De acordo com portaria publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 23, as bolsas poderão ser concedidas de acordo com a classificação dos candidatos em processo seletivo próprio, inclusive vestibular, para as turmas iniciadas no primeiro semestre de 2012 ou ainda conforme desempenho acadêmico, avaliado pela própria instituição, para as turmas iniciadas anteriormente ao primeiro semestre de 2012.

Os estudantes interessados em candidatar-se às bolsas, deverão atender a todos os critérios exigidos pelo programa em relação à renda e à escolaridade. As bolsas do Prouni são concedidas a estudantes que tenham renda familiar por pessoa de até três salários mínimos e tenham cursado o ensino médio em escola pública ou em instituição privada na condição de bolsista integral. Para os professores da rede pública de ensino, que se candidatem a bolsas em cursos de licenciatura, normal superior e pedagogia, não é exigido a comprovação de renda.

As instituições que optarem por conceder as bolsas remanescentes de acordo com as regras definidas na portaria de hoje, deverão seguir os critérios para todas as bolsas ainda disponíveis em todos os cursos. As bolsas eventualmente não preenchidas serão oferecidas no próximo processo seletivo do Prouni, no início do segundo semestre.

Assessoria de Comunicação Social


http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=17620
Acesso em 11/05/2012 as 17:08



Vestibular


 Data dos vestibulares

http://vestibular.uol.com.br/ultimas-noticias/2012/04/17/fuvest-unicamp-unifesp-ita-e-puc-divulgam-calendarios-para-vestibular-2013-confira.jhtm




segunda-feira, 7 de maio de 2012

Sono na adolescência

Adolescência e qualidade do sono 

Excesso de sono pode não ser preguiça: mudanças hormonais e maus hábitos provocam maior sonolência Se você é pai ou mãe de adolescente e está preocupado com o sono excessivo do seu filho, saiba que existe uma resposta para toda esta sonolência que passa muito longe da simples preguiça ou desprezo pelos estudos. Segundo afirma o coordenador do Laboratório de Sono do Hospital Português, Francisco Hora Fontes, as necessidades de sono do adolescente são bem diferentes do padrão estabelecido para outras faixas etárias. “Na adolescência, ocorrem grandes mudanças hormonais com repercussões importantes do ponto de vista físico e emocional. O sono e a vigília não fogem à regra”, diz o pneumologista e especialista em distúrbios do sono. Fontes acrescenta que a tendência à excessiva sonolência diurna é mais marcante na adolescência do que na infância. Nesta fase da vida, também passa a existir uma predisposição para ir dormir mais tarde. Tal predisposição, continua Hora Fontes, deve-se a modificações no ritmo cronobiológico dos adolescentes também realçado por influências comportamentais, o que resulta em períodos insuficientes de sono. “Esta privação crônica de sono irá determinar cansaço ou desejo de dormir durante o dia, grande dificuldade para acordar pela manhã, bocejos e adormecimento em sala de aula, como também, em situações mais graves, irritabilidade, ansiedade, baixa auto-estima ou até mesmo depressão”, pontua Francisco Hora. Além do mais, ainda existe a sensação, entre os adolescentes, de que dormir é uma perda de tempo, durante o qual eles poderiam estar curtindo a vida ou passando por experiências, na opinião deles, mais interessantes. “Hoje em dia, por exemplo, é muito difícil disciplinar o uso noturno da internet pelos adolescentes e é óbvio esperar rapazes e moças com baixa produtividade e queda de rendimento cognitivo no dia seguinte o que, em algumas estatísticas, aponta até para uma maior ocorrência de acidentes automobilísticos entre jovens, em determinadas horas”. O especialista recomenda que os jovens atentem para a importância de evitar noites em claro, prolongamento do sono diurno, acordar depois do meio-dia, praticar atividades esportivas no período noturno e usar descontroladamente o celular e internet durante a noite.
 Acessado em 02/05/2012


  Sono em excesso é doença



Muitas pessoas sentem sono durante o dia, mas isso acontece provavelmente porque seu período de descanso noturno está sendo prejudicado de alguma maneira, tanto na qualidade como também na quantidade. A maioria das causas de excesso de sono é o uso de algum tipo de medicamento, trabalho em excesso, entre outras. Cada pessoa tem uma necessidade especial e individual de horas de sono, mas a média para adultos é de no máximo de sete a oito horas, se mesmo dormindo o tempo suficiente de horas a sonolência persistir, pode ser que o seu sono esteja sendo interrompido e você não esteja conseguindo alcançar a fase do sono conhecida como reparadora, a qual é totalmente necessária para que o nosso organismo recupere a energia gasta durante as tarefas do dia-a-dia. Na fase reparadora o sono é chamado de REM e é quando dormimos profundamente e é também quando várias reações bioquímicas se encarregam de restaurar as células que estão exaustas no nosso organismo, as quais trabalham sem parar durante muitas horas. Quando dormimos superficialmente, ou seja, quando não conseguimos alcançar esta fase do sono, acordamos indispostos e mal-humorados, além de ocorrer também um desgaste orgânico que acaba promovendo o envelhecimento precoce. Para se ter uma boa noite de sono é necessário que a pessoa evite a ingestão de alimentos de difícil digestão durante a noite como, por exemplo, carnes e alimentos gordurosos, evitem também a ingestão de alimentos estimulantes como chá preto, café, refrigerantes e chocolate, adotem uma alimentação leve e evitem se deitar com preocupações na cabeça. É indicado também a prática de algum tipo de atividade física durante o dia, pelo menos seis horas antes de ir dormir, pois assim o seu corpo ficará mais relaxado e saudável, facilitando assim para que chegue à fase reparadora do sono. Lembre-se que noites bem dormidas são aliadas a saúde. É importante ressaltar que o excesso de sono fora de hora pode estar relacionada com algum tipo de doença, pois a narcolepsia é um mal que tem como principal característica o déficit da orexina, a qual é uma substância que é responsável por manter o ser humano acordado e quem sofre deste problema tem excesso de sono durante o dia. Normalmente o portador da narcolepsia é visto como um preguiçoso, afinal muitos não sabem da existência desta doença e o melhor de tudo é que ela tem tratamento. No tratamento são usadas medicações estimulantes, recomendando-se também um planejamento do seu cotidiano. 

SONO EM EXCESSO –Renata Pinheiro

 Para quem sofre de insônia, pensar em conseguir dormir a qualquer hora do dia, sempre que sentir sono, parece a maior maravilha do mundo. Mas para quem sofre de sono excessivo, isso é um problema. Sono a qualquer hora do dia, sensação de cansaço, falta de atenção, concentração e de disposição são sintomas que acabam interferindo no trabalho, nos relacionamentos e na vida diária de qualquer pessoa. Recebi uma mensagem, através do formulário de contato, solicitando orientação a esse respeito. Vamos então a algumas considerações. O excesso de sono é um problema complexo, pois pode ser causado por diversos fatores, frequentemente combinados entre si. Algumas dessas causas são: • estresse (pode alterar a qualidade do sono durante a noite, levando à sonolência diurna) • apnéia do sono (reduz o tempo de sono profundo por causa das paradas respiratórias) • fadiga (o cansaço aumenta a necessidade de tempo para a recuperação do organismo) • depressão (o sono pode ser usado como um escape de situações indesejáveis) • horas de sono insuficientes (a necessidade de sono por noite varia com o passar dos anos; se você se sentia descansado com 6 horas, pode passar a precisar de 8 ou apenas 5 sejam suficientes, sem que exista qualquer doença) • uso de medicamentos (remédios como os anti-alérgicos aumentam a sonolência) • uso de álcool ou drogas (levam a alterações químicas que fazem com que o sistema nervoso procure “desligar”, através do sono, para protegê-lo O tratamento para a sonolência excessiva depende dos fatores que a estão causando. Medicamentos contra a ansiedade e a depressão, controle do uso de substâncias prejudiciais e adequação do período para dormir são algumas das possibilidades. Um clínico geral pode solicitar exames para definir quais causas estão agindo, a fim de definir o tratamento adequado. Sugiro também a consulta com um médico pneumologista, especialmente se falam que você ronca ou tem paradas respiratórias durante a noite. Nesse caso, é grande a possibilidade de você ter apnéia do sono, sendo então necessário realizar uma polissonografia, exame em que você dorme na clínica, com seus sinais sendo registrados. Dessa forma, é possível identificar a qualidade de seu sono.

Dormir pouco ativa genes que causam obesidade 

Se você tem menos de sete horas de sono por dia, pode sentir as conseqüências no seu peso por Redação Galileu

 Dormir menos que sete horas por noite pode significar aumento de peso // Crédito: Shutterstock

 Um novo estudo da Universidade de Washington comprova que a obesidade, muitas vezes, pode não ter nada a ver com a preguiça. Na verdade, dormir pouco é que poderia causar o aumento de peso. Segundo as descobertas científicas, se você dorme menos do que sete horas por noite, seus traços genéticos são afetados e seu organismo fica mais propenso ao aumento de peso. O metabolismo de açúcares, por exemplo, não é tão rápido e você pode sentir mudanças na sensação de saciedade após as refeições. Para chegar a essas conclusões, os cientistas analisaram mais de mil pares de gêmeos, que tinham os mesmos traços genéticos, porém hábitos diferentes. Os resultados mostraram que os indivíduos que dormiam menos tinham duas vezes mais chances de serem mais pesados do que seus irmãos que passavam mais horas dormindo. “O que percebemos foi que menos horas de sono permitem que aconteçam mudanças genéticas que, por sua vez, podem ocasionar a obesidade”, conta um dos cientistas responsáveis pela pesquisa, Nathaniel Watson. Em outras palavras: se você quer perder alguns quilinhos, além de fazer uma dieta balanceada e exercícios, deve passar mais tempo dormindo.

Acessado : 02/05/2012 


  Que sono é esse? Adolescentes sonolentos demais tiram o sono de pais e professores Tatiana Serra

 Tem coisa mais irritante do que tentar acordar um adolescente? “Só mais um pouquinho” é o que ele suplica. E isso quando você dá a sorte de se fazer ouvir. E pedir que ele durma cedo porque tem aula no dia seguinte? Enfim, nada parece ser uma boa justificativa para dormir cedo e acordar com o despertador. O pior é quando ele está de férias... Aí então a disciplina de horário praticamente inexiste. Quando retorna às aulas, são os professores que dividem o teste de paciência com os pais, já que os adolescentes tendem a se manter sonolentos e desatentos durante todo o dia. O sono desses jovens preocupa pais e professores e é motivo de vários estudos. Porém quase nunca essa sonolência é motivo para preocupações. A conclusão é que o excesso de sono é normal entre os adolescentes e faz parte do seu desenvolvimento. Aliás, quase todo excesso deveria ser explicável na adolescência; afinal, quem já passou por essa fase da vida deve lembrar como tudo que se sente é “ao extremo”! O problema é quando se começa a dormir menos que o necessário. Dormindo mais tarde e acordando mais cedo Ainda em 2005, a revista Veja chamou a atenção para os adolescentes que estão dormindo mais tarde e acordando mais cedo do que deveriam. O uso “ilimitado” do celular, da televisão, do computador, o acesso à internet, o crescimento das redes sociais, a variedade de jogos... Tudo isso desencadeou mudança no ritmo e nos hábitos da sociedade. Muitas vezes, além de o adolescente ter seu próprio celular, a televisão e o computador ficam localizados no seu quarto. Daí, é só dar “boa noite” aos pais, fechar a porta e navegar pela internet, sem limites. A maranhense Rayane dos Santos, de 13 anos, cursa o 8º ano do Ensino Fundamental pela manhã e confessa que tenta driblar os pais em alguns momentos. “Eu costumo dormir mais ou menos às 9 horas da noite. Mas várias vezes eu dou boa noite para os meus pais e volto para a sala para assistir à televisão ou mexer no celular. Meus pais ficam reclamando, chamando minha atenção porque preciso dormir cedo, descansar para amanhecer bem disposta. E sei que, quando eu vou dormir um pouco mais tarde, no dia seguinte fico com sono o tempo inteiro”, diz ela. Mesmo sabendo que o dia após uma noite mal ou pouco dormida parece ser o dia mais longo da vida, muitos adolescentes insistem em prorrogar a ida para a cama. O paulistano Cauê Nomura, de 15 anos, também estudante do 8º ano, diz não fugir à regra de dormir cedo durante a semana. “Quando estou em aula, tenho que dormir cedo, às 9h da noite, para acordar às 5h30 da manhã. Quando dá a hora, vou para o quarto e durmo mesmo, não fico enrolando e me distraindo com outras coisas, como televisão, computador, celular etc.”, afirma ele. Mesmo assim, Cauê também tem muito sono durante o dia e, aliás, ele percebe que é a pessoa da casa que mais tem sono. SMS e ligações durante a noite perturbam o sono dos adolescentes O uso de celular, videogame e internet à noite, perto da hora de dormir, pode causar alterações no sono dos adolescentes e levar a problemas como ansiedade e depressão. Foi o que publicou a jornalista Elisa Araújo, em seu blog Crianças e mídia, referindo-se a um estudo realizado nos EUA pelo Sleep Disorders Center do JFK Medical Center em Edison, Nova Jersey. A pesquisa, que analisou 40 adolescentes com distúrbios de sono, identificou que, em média, eles enviam cerca de 30 SMS ou e-mails por noite. “E disseram que fazem isso entre 10 minutos e 4 horas após seus pais terem mandado apagar as luzes para dormir. O estudo descobriu ainda que SMS ou ligações acordam os teens em média 1 vez a cada noite. De acordo com a pesquisa, metade dos pais não sabe que os filhos estão usando os eletrônicos nesse horário”. As mudanças no cotidiano e a empolgação diante de tantas alternativas de distração vêm causando a falta do sono ideal na adolescência, e essa é uma das etapas da vida em que mais ocorrem distúrbios do sono. De acordo com a matéria da revista Veja, “o ideal seria que os adolescentes dormissem, em média, nove horas por noite. A maioria não dorme, no máximo, mais do que seis. A falta de sono pode levar a complicações que vão do comprometimento do rendimento escolar ao desenvolvimento de problemas de saúde. A revolução hormonal que detona a adolescência tem impacto na produção da melatonina, o hormônio que regula a vontade de dormir. Secretado na ausência de luz solar, ele aciona uma região específica do cérebro, o núcleo supraquiasmático, responsável, entre outras funções, pela liberação de substâncias associadas ao sono. Nos adolescentes, a produção diária de melatonina sofre atraso de até quatro horas em relação à população em geral. Apesar de não se conhecerem as causas desse atraso, sabe-se que ele nada tem a ver com a vida moderna. Desde 2003, a psicóloga Fernanda Torres, da Universidade de São Paulo, acompanha os hábitos de sono dos adolescentes de uma tribo indígena do litoral paulista. Mesmo lá, onde não há nem luz elétrica, os jovens tendem a dormir uma hora mais tarde do que o resto do grupo. E, consequentemente, a acordar também depois de todo mundo”. Mas há fatores que podem amenizar o excesso de sono desses jovens. A matéria da Veja traz um boxe com dicas do que é possível fazer para regular o sono dos adolescentes. De acordo com a Fundação Nacional do Sono, o ideal é que os adolescentes estudem pela manhã e procurem ir para a cama mais cedo. “Quando isso não acontece, o fato de o jovem ficar acordado até mais tarde, seja no computador ou na televisão, quebra o ciclo natural do sono, criando uma série de situações conflituosas em casa, na escola e com ele mesmo. Ele sempre necessita da ajuda de um despertador ou de alguém da família para acordá-lo, está sempre atrasado para os seus compromissos e tem dificuldade de se manter alerta durante as aulas. Porque se priva do sono necessário, passa a sentir sonolência durante o dia e não sentir ânimo para estudar ou praticar esportes”. Veja a seguir as possíveis consequências apontadas pela fundação devido à privação do sono nessa fase: • Limita a capacidade de aprender, escutar, concentrar e resolver problemas, provocando baixo rendimento escolar; • Leva a comportamento agressivo e à impaciência com os colegas, professores ou membros da família, gerando situações de conflito e ansiedade; • Provoca a ansiedade e faz com que o jovem coma em demasia, levando a ganhos de peso; • Causa sonolência diurna, com cochilos, atrapalhando o adolescente na realização de suas tarefas diárias. Entre as alternativas para manter os alunos acordados, uma escola britânica resolveu iniciar as aulas uma hora mais tarde, às 10h, como parte de um experimento científico, e já registrou queda significativa nos índices de ausência dos alunos. Além disso, os cientistas que monitoraram o experimento dizem que os alunos aprendem melhor à tarde. Para saber mais detalhes, veja a matéria Escola britânica muda horário das aulas e reduz faltas em 8%. Após estudo, descanso merecido e necessário E não basta ter um sono tranquilo para ter concentração e disposição durante o dia. Na hora do estudo, quando o aluno diz que está cansado, sem conseguir se concentrar, logo vem uma desconfiança: tanto para pais quanto para professores, isso parece ser mais uma desculpa para parar de estudar. E que o diga o estudante Cauê: “quando digo que estou com sono, meus pais acham que é preguiça minha. E, em época de prova, quando estudo mais, ou quando acabo indo dormir um pouco mais tarde, fica muito difícil controlar o sono e tenho muita dificuldade de me concentrar”. Especialistas comprovam que o descanso é fundamental para o aluno que busca um estudo de qualidade. Em matéria publicada pelo jornal O Dia, a psicólogaGiana Falkemback afirma que o descanso entre os estudos é decisivo para a boa absorção dos conteúdos. "Isso é neurológico. É comprovado que um adulto não consegue ficar mais de 20 minutos concentrado. E se um adulto fica somente 20 minutos sem desvio de atenção, um jovem fica menos ainda", diz. Para a psicóloga, que trabalha em dois cursos pré-vestibulares na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, e atende muitos alunos prestes a enlouquecer no fim do ano, a cada 30 minutos de estudo, 10 minutos devem ser para arejar. Giana ainda destaca que um período de aprendizagem sem tempo de descontração resulta em um estudo de quantidade, e não de qualidade. Para tentar driblar o sono e a dificuldade de concentração, os próprios estudantes encontram boas alternativas. A estudante Rayane, por exemplo, quando está em período de provas, estuda assim que chega da escola, para que não precise estudar até mais tarde. E fala mais: “costumo começar a estudar muito antes do período de provas, porque aí, quando chegam as provas, eu já sei o conteúdo”, completa ela

 Adolescentes com sono, adolescentes drogados?
 Infelizmente, há situações em que o sono desequilibrado pode desencadear outros problemas mais sérios. Falando sobre comportamentos que são facilmente replicados por outros indivíduos que compartilham círculos sociais, o portal O que eu tenho?, do UOL, divulgou informações sobre uma pesquisa conjunta das Universidades da Califórnia, de San Diego e de Harvard, nos EUA. Tal pesquisa descobriu que a duplicação de um determinado hábito – como o sono desequilibrado – também influenciava negativamente outros padrões, como o uso de drogas. O estudo se baseou em informações vindas de mais de oito mil adolescentes entre o sétimo ano do Ensino Fundamental e o último ano do Ensino Médio. “Os dados colhidos pelos pesquisadores levaram à descoberta de hábitos em grupo que, coincidentemente, associavam padrões de sono desregulados ao consumo de maconha. Esses grupos tinham, em média, até quatro ‘degraus de separação’, ou seja, os amigos de amigos em até 4º grau costumavam compartilhar os mesmos hábitos. Outro resultado observado pelo estudo foi que os indivíduos centrais desses grupos eram os mais vulneráveis a ambos os hábitos (dormir pouco e consumir drogas). E, ao contrário da ideia geral, de que o uso de drogas compromete os padrões de sono, os pesquisadores observaram que, quanto pior o nível de sono dos adolescentes observados, maiores os círculos sociais desses indivíduos e, por alguma razão, maior o consumo de maconha”. Pode parecer exagero associar o desequilíbrio do sono ao uso de drogas, mas é sempre interessante refletir e estar atento às influências que sofremos. Afinal, “nossos comportamentos são conectados às pessoas com as quais convivemos, e é preciso estar atento a como o comportamento alheio afeta nossas vidas em vários aspectos”. Todavia, levando o desequilíbrio do sono ao extremo ou não, o que se sabe ou o que a maioria deseja é que pequenas mudanças no cotidiano façam diferença para que se tenha mais saúde física e mental. Para levar essa discussão e outros temas afins para a sala de aula, no link Hora de estudar, hora de dormir, a revista Nova Escola sugere aos professores um plano de aula baseado em uma reportagem da revista Veja que aborda o gradativo desaparecimento do hábito da siesta na Espanha. Como essa tradição tem raízes em fatores biológicos, a ideia é mostrar para os alunos como os ritmos e hábitos podem ser determinados por grupos de hormônios que funcionam como relógios biológicos, acertados por estímulos externos.

 Link: Adolescentes devem manter o sono regular mesmo durante as férias Publicado em 25/01/2011 Acessado em 02/05/2012 



  JORNAL HOJE
Edição do dia 20/12/2010 20/12/2010 15h30 - Atualizado em 20/12/2010 15h30 Acessado em 02/05/2012


 Adolescentes devem manter o sono regular mesmo durante as férias 

Os adolescentes adoram inverter as regras quando é tempo de férias. Ficam acordados até tarde e dormem na hora em que deveriam estar de pé. O que eles não sabem é que as alterações do sono têm consequências sérias para a saúde

 Acordar adolescente não é fácil. Em tempo de férias é impossível. Mesmo quando dorme até tarde, Paulo tem problemas. “Não consigo muito me concentrar, não”, conta Paulo Lucas, de 13 anos. Falta de concentração, irritação, dificuldade cada vez maior para dormir nos horários normais são alguns dos efeitos dessa troca de horários que os adolescentes fazem. Os médicos dizem que essa inversão também desregula a produção de alguns hormônios. O hormônio do crescimento e a melatonina são responsáveis pelo desenvolvimento físico e pela organização do sono. Os dois são produzidos no cérebro, em partes diferentes. Eles só são liberados pelas glândulas a partir do início da madrugada. O pico é por volta de duas, três horas da manhã. Para isso é preciso que a pessoa esteja em sono profundo há pelo menos uma hora. Se o adolescente está acordado nesse horário, os hormônios não são liberados. Sem a melatonina, o cérebro fica sem a chave que inicia e fecha o sistema do sono. Por isso, dormir de dia não é a mesma coisa que dormir à noite. “Nós estamos simplesmente talvez descansando os músculos, mas a eficácia daquele sono em termos de recuperação mental, em termos de recuperação da nossa estrutura física e mental não vai ser a mesma coisa”, explica R. Nonato Rodrigues, neurologista. O hábito de trocar o dia pela noite também pode agravar um outro problema que tem aumentado entre os adolescentes. “Um indivíduo que tem horários errados pra dormir, ele também vai ter horários errados para se alimentar. O metabolismo energético dele vai ser alterado, ele pode vir a desenvolver obesidade”, garante o médico. O que os pais devem fazer? Negociar, diz a psicóloga. Deixar claro que os adolescentes também precisam se desligar do mundo virtual, da tecnologia, para crescer. “Aproveitar a luz do dia, que não apenas é saudável, mas também nos convida aos exercícios físicos e a uma série de outras atividades lúdicas e muito gostosas de realizar, enfim, argumentar”, diz Ângela Branco, psicóloga.